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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O segredo de Josafá


Por Maria A. Paiva Corá


Obviamente não foi por acaso que Josafá, rei de Judá, foi poupado de sofrer o castigo da ira de Deus. Afinal, ele em tudo buscou ao Deus de seu pai, andou nos seus mandamentos” ( 2 Crônicas 17:4 ). Ele costumava procurar os sacerdotes e os profetas. Assim como nos dias atuais, na época havia muitos falsos profetas, mas também havia vários profetas verdadeiros, homens de Deus de fato. Estes não apenas tinham uma visão antecipada das coisas, como conheciam profundamente a vontade de Deus.

Josafá sabia que nada poderia fazer sem antes consultar o Senhor, pois era um homem de Deus. Como homem que também entendia o coração do Pai Celestial, ele sabia que nada poderia fazer sem Ele. Quando saía às batalhas, ele bem que poderia confiar em seu numeroso exército, mas não fez isso. Ele aprendeu a confiar em Deus e na Bíblia lemos que  “o Senhor era com Josafá ( 2 Crônicas 17:3).

É fato notório que ele sabia claramente que as vitórias não dependiam de suas ações, mas totalmente de Deus abençoá-lo e ser com ele. Mesmo no caso da aliança com Acabe, rei de Israel, Josafá tentou persuadi-lo a primeiro consultar o Senhor a respeito: "Peço-te que busques primeiro o conselho do Senhor" (2 Crônicas 18:4).  Sabemos que Josafá errou em fazer essa aliança e foi severamente repreendido por isso: “e Jeú, filho de Hanani, o vidente, saiu ao encontro do rei Josafá e lhe disse: Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor? ( 2 Crônicas 19:2 ). Mas  “boas coisas contudo se acharam em Josafá; porque [...] preparou o seu coração para buscar a Deus” ( 2 Crônicas 19:3 ). Por causa disso Deus ainda o guardou e o protegeu da morte.

O segredo de Josafá era as atitudes dele frente às circunstâncias e ele sabia que  seu destino estava nas mãos do Senhor. Quem busca uma vida bem-sucedida segundo os princípios divinos mantém o equilíbrio. Assim como Josafá, sejamos pessoas corajosas, “porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação (2 Timóteo 1:7). Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o, e fazei-o; porque não há no Senhor nosso Deus iniquidade nem acepção de pessoas, nem aceitação de suborno” (2 Crônicas 19:7).

Shalom!


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O caminho estreito e o Sonho de Leí



O caminho estreito é aquele pelo qual Deus nos dirige. Pode ser pedregoso e difícil, e muitas pessoas podem recusar-se a andar por ele, contudo, é somente ele que nos leva para a eternidade. Nesse caminho aprendemos que a obediência e o comprometimento com nosso Salvador são fundamentais para fortalecer nossa fé e nos levar para o centro da vontade de Deus. Sendo assim, as crises e as dificuldades não devem ser consideradas como algo extremamente ruim, mas como algo que contribuirá para nosso crescimento espiritual e nos fortalecer diante das dificuldades e das perdas da vida.


Lemos no Livro de Mórmon uma parábola maravilhosa sobre perseverança: “A visão de Leí da árvore da vida”. Estudando e ponderando a respeito desse sonho e, aplicando à nossa vida, podemos tirar lições relevantes.  Leí se encontrava sozinho “num escuro e triste deserto”, como podemos ler em 1 Néfi 8:7E aconteceu que enquanto o seguia, vi que eu estava num escuro e triste deserto”. Na trajetória da nossa vida espiritual, também passamos por período de trevas e solidão. Por isso, quando somos batizados e começamos a andar com Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor, nascemos de novo e é justamente nesse momento que mais precisamos perseverar, porque somos como crianças espirituais, crescendo na graça, na fé e no conhecimento de Deus.


A árvore da vida é o ponto central do sonho de Leí. Tudo direciona nossa atenção à árvore da vida porque ela representa Cristo, que é a clara manifestação do amor de Deus. O fruto da árvore é um símbolo da vida eterna que também representa as bênçãos de Sua Expiação e evidencia o grande amor de Deus “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). 


As crises acontecem para fazer-nos crescer, sendo assim não devemos prostrar-nos diante dos problemas; antes, devemos enfrenta-las com fé e esperança. Assim também contribuiremos para ajudar outros em momentos difíceis, fortalecendo lhes o ânimo e a fé. No caminho para a eternidade, não podemos pegar atalhos, eles são extremamente perigosos e podem nos levar à destruição. Mas não precisamos ter receio, vamos segurar firme na barra de ferro, que simboliza a palavra de Deus — que inclui as escrituras, as palavras inspiradas dos profetas e dos líderes da Igreja para  conseguirmos vitórias e grande honra.


Portanto agarre-se continuamente à barra de ferro” e se for preciso, mude o que for necessário e até mesmo o seu estilo de vida para continuar crescendo em graça e sabedoria diante de Deus. Não fique triste nem desanimado. Medite no que está escrito em 2 Coríntios 4:7-9: Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos".    


O nosso tesouro é Jesus. Ele que nos faz cheios de luz e brilhantes. Ele nos fez uma maravilhosa promessa em Mateus 28:20b e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.  Então não sucumba diante das dificuldades em seu dia-a-dia. Enfrente-as certo de que se você escolher o caminho certo não se desviando dele, certamente muitas bênçãos serão sobre sua vida e testifico lhe que o evangelho é verdadeiro.




Maria A Paiva Corá