No Brasil, as serpentes são comumente chamadas
de 'cobras'. A palavra 'cobra' é uma
designação popular para os ofídios em geral e, mesmo que ambos os termos sejam
aceitos pelo dicionário, o mais correto é serpente. Na realidade o termo é
utilizado apenas para um tipo de serpente, as Najas da África e Ásia. Da mesma
forma que os portugueses, na época do ‘descobrimento’, atribuíram o nome de ‘índios’
aos nativos aqui encontrados, por acreditar ser a Índia, também atribuíram o nome ‘cobra’ às
serpentes, acreditando tratar-se das
Najas da Índia. Aqui não é errado
utilizar o termo ‘cobra’, porém, em outros países, recomenda-se utilizar o
termo ‘serpente’, para evitar desentendimento.
Sumit, de 2 anos, já brinca sem medo com cobras.
Na Índia, apesar de existir rígidas leis de
proteção aos animais, que proíbe que
animais selvagens sejam utilizados comercialmente, em performances ou
espetáculos, ou que sejam transformados em bichinhos de estimação, muitas
pessoas não têm outra fonte de renda, senão encantar serpentes. Lá é normal ver
crianças pequenas brincando sem medo com
as cobras. Elas são encorajadas pela família a manusear esses animais, mortais,
e envolvê-los em torno do pescoço. Lá também animais são sagrados, por isso
existem pessoas que adoram as serpentes.
Isto é terrível. Conta-se de uma mãe que viu entrar em sua casa uma enorme
serpente que se enroscou no corpo de sua filhinha de apenas seis meses. Por
crer que aquele fosse um animal sagrado, a mãe não ousou fazer coisa alguma, enquanto
via a filhinha morrendo.
Dwight Lyman Moody, também conhecido como D.L.
Moody, um famoso evangelista americano comentou a respeito desse assunto: “Meu
espírito ficou horrorizado quando li semelhante notícia, mas, na realidade, não
sei se não estamos iguais aos da Índia em algumas coisas. Há ‘serpentes’ que
entram em muitos lares-cristãos, envolvendo os filhos, enquanto os pais parecem
estar dormindo”.
Reconheço trata-se de um assunto muito polêmico,
mas que merece reflexão.
Shalom!
Maria A. Paiva Corá
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