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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Protocolo de Kyoto e Rio+20





Com frequência acordos e tratados sobre o meio ambiente são realizados  entre diversos países. Eles têm como objetivo encontrar formas de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos habitantes do mundo. Esses acordos e tratados, em geral, estabelecem normas que todos os países participantes devem seguir.

O Protocolo de Kyoto é um desses tratados e  tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.

Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. O Protocolo  foi  assinado  em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases.

Com a proposta de tornar o planeta num lugar melhor para vivermos, será realizada, entre os dias 13 a 22 de  junho,  a aguardada Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O Rio de Janeiro vai sediar o evento, que acontecerá exatas duas décadas depois da Rio-92 — o maior encontro sobre meio ambiente da História —, que também aconteceu na cidade e reuniu 108 chefes de Estado e de governo e produziu uma série de documentos e acordos que até hoje norteiam a discussão ambiental no mundo.

Durante os dez dias da Rio+20, a cidade do Rio de Janeiro   será tomada por milhares de ativistas ambientais e representantes de organizações não-governamentais. Uma área do Parque do Flamengo vai receber a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas e que reunirá até 15 mil pessoas.

A meta do novo encontro será definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. São esperadas delegações governamentais dos 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), além de representantes de vários setores da instituição, num total de 50 mil pessoas. Acontecerão debates e reuniões em busca de soluções para questões importantes às futuras gerações. Entre os problemas a serem discutidos estão as mudanças climáticas e o consumo desenfreado da população.

O Brasil não faz parte do grupo de países mais industrializados, por isso não tem o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Mesmo assim, juntamente com diversos outros países, assinou e aprovou o protocolo de Kyoto. Agora ele quer que a Rio+20 crie um órgão de desenvolvimento sustentável. Pode ser um conselho, comitê ou fórum, o formato é menos importante. A ideia é que a entidade facilite a implementação das convenções nos países e dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) que também serão criados na conferência das Nações Unidas no Rio, em junho.

Maria A. Paiva Corá



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