Olhe de novo:
não existem brancos.
não existem amarelos.
não existem negros.
somos todos arco-íris.
não existem brancos.
não existem amarelos.
não existem negros.
somos todos arco-íris.
Ulisses Tavares. Viva a poesia viva.
São Paulo. Saraiva. 1997.
Nota: Quando são reunidas numa expressão ou frase, as
palavras possuem uma grande variedade de sentidos,
No último verso, “somos todos arco-íris”, o poeta nos mostra que o ser humano é
único, igual, independente da diferença de cores; e por isso ele convida os
daltônicos (ou racistas) a olharem as
pessoas cuidadosamente.
Para expressar essas ideias, o
autor modificou o significado da palavra
arco-íris, dando-lhe uma nova roupagem.
Shalom!
Maria A. Paiva Corá
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