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sábado, 17 de setembro de 2011

O amor de Deus é imutável


Com medo, Adão e Eva fugiram da presença de Deus. Ele, no entanto, não os havia abandonado. Deus os criara como expressão do Seu grande amor. “Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: "Onde está você?" (Gên. 3:9) E Adão respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi"(verso 10).

Deus não afasta de nós por causa de nossos pecados. Achamos que podemos esconder-nos da Sua presença. Este é um dos maiores equívocos humanos. Diz o salmista: “Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá” (Sal. 139:7-10).

Deus  é o Criador e tem domínio sobre toda a extensão de Suas obras e sobre todas as Suas criaturas. Por isso não podemos fugir dEle, porque não há  sequer um lugar neste imenso Universo a que Ele não possa ir. Para nossa alegria, Ele nos procura porque nos ama. Não nos procura para castigar-nos, mas para nos resgatar e salvar. Deus é amor. Na verdade, a história do universo é uma história de amor entre Deus e o homem – Deus criou todas as coisas por amor ao homem, a fim de ganha-lo para Si. Ele o criou para ser Seu cooperador. Mas Adão pecou, e por causa do pecado o sofrimento entrou na história humana.  Mas o amor de Deus é imutável.

Hoje Deus nos pergunta: “Onde estás?” Não que Ele não saiba onde estamos ou o que estamos fazendo, mas a pergunta tem o propósito de nos levar a pensar em nossa situação espiritual. Também devemos perguntar-nos: em que estágio espiritual estamos? Precisamos perceber em que estágio nos encontramos  e buscar crescimento. A vida de Deus em nós precisa crescer. Isso não ocorre de um dia para o outro, mas é um processo gradativo. Precisamos buscar avançar sempre, pouco a pouco. Às vezes nos escondemos  “por entre as árvores do jardim”, com medo de que nossas faltas sejam descobertas. Mas o amor de Deus por nós está muito além da compreensão humana. Deus não nos abandona quando erramos, pelo contrário, por ser compassivo, Ele  está sempre disposto a nos dar uma nova oportunidade.

Maria A. Paiva Corá

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