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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Oração de Ana
Por Maria A. Paiva Corá
Ana antes de orar
Tinha a alma amargurada.
Sendo estéril sentia-se aflita
E vivia o tempo todo a chorar.
Orou ao Senhor abalada no seu emocional
E chorava abundantemente
Seu desejo era ter um filho
E não sofrer a provocação de sua rival.
Ana simplesmente orou porque sentia muita dor
E sua oração abriu caminho para Deus agir
E cuidando de sua descendência
Ele a acolheu, abençoou e curou o seu interior.
Ana tornou fonte de inspiração
Para todos nós, os servos do Senhor.
Tocou profundamente o coração de Deus
Com uma verdadeira experiência de consagração.
Ana orou novamente, mas somente adorou
Porque dessa vez era diferente, havia alegria.
Na sua primeira oração foi uma petição,
Mas agora havia gratidão e o seu coração só regozijou.
Entre tantos Deus escolheu você!
Pare um pouco agora e realmente pense em você. Quantas pessoas existem sobre a Terra? Quantas pessoas já existiram? Quantas pessoas nasceram no mesmo ano em que você nasceu? Quantas crianças morreram quando você nasceu? Quantas pessoas morreram ao longo do tempo de sua vida? Talvez você já tenha escapado da morte certa em pelo menos uma ocasião, enquanto para outros a mesma ocasião foi fatal. Por quê? Simplesmente porque Deus o escolheu.
Quantos são os seus familiares? Quantos são os seus colegas de trabalho ou de escola? Quantas pessoas moram em seu bairro? Quantas pessoas você encontra todos os dias no metrô, no ônibus ou na rua? Medite um pouco. Entre tantos Deus escolheu você.
Agora, por que a escolha de Deus recaiu sobre você? A escolha de Deus não se prende ao que você é ou foi, ao que pode ou não fazer para Ele. Ele simplesmente quis escolher você. Nada mais. E isso é motivo suficiente para você prostrar-se e adorá-Lo.
Às vezes consideramos a vida sem sentido, mesmo sendo cristãos, e pensamos que talvez Deus tenha errado em Sua escolha... Nada disso. Fomos escolhidos. Somos o objetivo principal da morte de Cristo na cruz. Somos o objeto especial do amor eterno de Deus.
Voltemos a Deus cheios de gratidão: “Senhor, como Te agradeço pela salvação. Eu não entendo porque o Senhor me escolheu, mas Te agradeço e Te adoro. Mais uma vez consagro a Ti a minha vida e o meu coração. Obrigado (a) por tão grande amor que não mereço. Obrigado(a) pela tua misericórdia”.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Cameron, um jovem vencedor
Minhas filhas adolescentes Luíza e Giovanna estavam muito empolgadas com o novo reality show The Glee Project exibido pela FOX brasileira, onde reuniu 12 candidatos, jovens artistas que foram escolhidos por audições em algumas cidades do país e pelo MySpace, em busca do premio que é a participação, inicialmente, de sete episódios da terceira temporada da famosa série “ Glee”. Os jurados são o criador da série, Rayan Murphy, Robert Ulrich responsável pelo elenco da série e o co-produtor Zach Woodle. Em 10 episódios, os concorrentes serão avaliados por uma série de provas desenvolvidas pelos criadores de “Glee”, que testam o canto, a dança e a atuação.
O que gostaria de comentar aqui foram os acontecimentos do episódio 8, onde os seis finalistas: Alex, Cameron, Damian, Hannah, Lindsay e Samuel teriam que mostrar sua sexualidade para o desafio da semana. Os olhos de muitos jovens brasileiros estavam grudadinhos na tela com muita expectativa. Desde o início do programa minhas filhas estavam torcendo para Cameron ganhar e estavam acompanhando tudo com os mínimos detalhes. Cameron e Damian estavam entre os três que deveriam se mostrar ao Diretor Ryan por que deveriam estar no “Glee”. Uma situação muito difícil para aqueles que são indicados como o três últimos pois deveriam provar que mereçam estar ali. Não é nada fácil ficar na berlinda, principalmente pela tensão e nervosismo. Eles sabem também que podem ser o fim da linha na disputa pela vaga na final.
Um fato inusitado chamou a atenção de todos: a desistência de Cameron, o jovem talentoso que até seis meses atrás não havia tido uma única aula de música. Na escola era odiado pelos amigos, mas adorado pelas meninas. Cresceu amando os Beatles, que até hoje o inspiram e influenciam como músico e intérprete. Entrou para o reality por meio do casting aberto realizado em Dallas.
Para surpresa de todos, principalmente do Diretor Ryan Murphy, Cameron decide abandonar a disputa. Segundo ele, tinha sido muito difícil as provas porque teria que ir contra os seus princípios, pois era católico. Ele disse que percebeu que naquele momento, isso não era para ele, então, iria embora do programa. Apesar da insistência do próprio Diretor para que ele continuasse na disputa, alegando que sempre quis um personagem com o seu perfil para o “Glee”, Cameron foi irredutível. Todos os seus colegas de competição ficaram estupefatos com a sua atitude. Não estavam entendendo nada. Mas Cameron parecia saber o que estava fazendo porque estava agindo conforme os seus princípios. Ele sabia também que saindo da competição estaria salvando Damian, um jovem cantor versátil que aprendeu a dominar diferentes estilos e por ter nascido na Irlanda, trouxe uma bagagem cultural diferente dos outros competidores. Damian tinha se tornado amigo de Cameron ali dentro daquele ambiente hostil.
Cameron disse: “Quando o coração diz que você deve estar em outro lugar, você deve segui-lo. Foi o que aconteceu comigo aqui.”. Disse também que estava orgulhoso de ter feito algo tão grande, algo que não se achava capaz de fazer. Damian ficou muito emocionado e falou que não costumava ficar sem palavras, mas naquele momento estava sem palavras. Não sabia o que dizer, mas sabia que Cameron lhe tinha dado a chance dele ganhar o programa. Cameron falou também que não se arrependia de ter participado do programa, que tinha dado tudo de si e não teria tomado essa decisão se não fosse pelas suas convicções religiosas. Disse ainda que se esta porta se fechou, outra iria se abrir. Sentia que tudo ficaria bem.
Você conhece alguém que goste de perder? Que gosta de ser derrotado? A resposta óbvia é não, certo? Todos queremos a vitória e todos os participantes do The Glee Project também querem a vitória. Mas, por vezes, esquecemos que há um caminho a percorrer para que possamos alcançá-la. Mas parece que Cameron nos deu uma grande lição. Tenho certeza que a sua atitude agradou o coração de Deus. Ele teve uma oportunidade de testemunhar e ele foi lá e fez. Isso com certeza fez uma grande diferença em sua vida cristã. Os jovens são chamados para ser santos e ser santo é ser diferente. Só que hoje em dia as pessoas têm buscado ser diferentes de uma maneira que não é santa. Elas têm procurado ser diferentes, sendo comuns. Para ser santo é preciso ser incomum.
Cameron provou ser um jovem diferente. Afinal, ele foi criado de maneira diferente de muitos jovens. Ele pode mostrar isso para o mundo todo saber. Podíamos ver isso no comportamento dele. Infelizmente, até mesmo entre os cristãos tem havido muitas influências mundanas. Muitos jovens se dizem cristãos, mas o seu viver não demonstra isso.
Cameron é um vencedor apesar de ter jogado a toalha e desistido do programa porque a sua motivação tinha sido correta. Ele acabou dando um grande testemunho de vida cristã porque agiu de acordo com a sua consciência. Uma criança disse, certa vez, que consciência é Deus falando baixinho no nosso ouvido. Acredito que é mais ou menos isso. Consciência é aquele sentimento interior do nosso espírito que aprova ou reprova as coisas que a gente faz.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Dicas gramaticais: Mas / mais
MAS
Gênesis 2:16-17
16 Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente;
17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
O termo grifado (mas) denota uma idéia contrária ao que foi dito antes. Trata-se de uma conjunção adversativa, presente nas orações coordenadas, equivalente a “porém”, “contudo”, “entretanto”.
MAIS
O vocábulo mais pode ser classificado como:
Advérbio:
Salmos 37:16
16 Mais vale o pouco que o justo tem, do que as riquezas de muitos ímpios.
Substantivo:
“Se Jesus estiver conosco, o mais conseguiremos”.
Pronome indefinido:
“Patrícia precisou de mais dinheiro.”
Preposição, no uso informal:
Luíza foi estudar matemática mais os colegas. (= com)
Conjunção aditiva, indicando ligação, adição:
Arrumou os livros mais os cadernos na estante. (= e )
A invasão das formigas
Por Maria A. Paiva Corá
Tenho ouvido histórias incríveis, mas uma em especial me chamou a atenção. O fato é que uma família retornando de férias encontrou sua casa invadida por um batalhão de formigas. Elas estavam por toda parte, na cozinha, no banheiro, no quarto e parecia que tinham tomado conta da casa. Em cada gretinha de parede, lá estavam elas firmes e fortes, em fileira, desfilando como se a casa fosse delas.
Começou então a batalha. Só que quanto mais formigas eram mortas, as que sobravam mais fortes pareciam ficar, e mais formigas apareciam. A família quase foi vencida pelas formigas, mas por fim conseguiram, pelo menos, acabar com todas as que estavam visíveis.
Podemos aplicar esta experiência à nossa vida espiritual: Somos tão cheios de vontade, temos a mente tão forte e nossas emoções tão à flor da pele, que elas são como essas formigas atacando-nos e impedindo-nos de servir a Deus de uma maneira adequada. Quanto mais fazemos esforço para deixar que Deus seja expresso através de nós, parece que mais nossa vontade e nossas emoções multiplicam-se impedindo Cristo de fluir em nós.
Não adianta esforço. Somos influenciados pelo meio em que vivemos, muitas vezes aceitamos as limitações que nos são impostas. Entretanto, não é assim que devemos agir como cristãos e se desejamos realmente desfrutar mais de Cristo e permitir que a vida de Deus cresça em nós, precisamos nos humilhar diante dEle e admitir que por nós mesmos é impossível. Dependemos totalmente do Senhor. Só assim Jesus pode achar caminho em nossas vidas.
Então, não vamos nos acomodar porque como igreja, somos mais do que vencedores por Aquele que nos ama, e que, a despeito das circunstâncias, devemos levantar a cabeça e confiar nas promessas desse Deus amoroso e extremamente longânime, pois, como escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” (Romanos 8:32).
Vamos entregar o nosso caminho ao Senhor, confiar nEle, e sejamos vitoriosos em Cristo Jesus.
Um forte abraço!
sábado, 6 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Torres do World Trade Center e as torres edificadas dentro de nós
Por Maria A. Paiva Corá
Depois de quase dez anos dos ataques de 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos,quando foi destruído o complexo World Trade Center, prédios edificados em Lower Manhattan, Nova Iorque, ainda constitui uma grande guerra no mundo, uma “guerra” interior e uma ameaça para todas as nações.
Olhando para esse caso, percebemos que todos alicerces da Civilização foram produto da razão, não da vontade de Deus. Ficamos questionando porque aquelas torres caíram e se aqueles que morreram naquele acidente horrível eram culpados e foram punidos por pecados cometidos , mas baseado na Palavra de Deus não existem culpados. Em Lucas 13:4-5 Jesus disse: “Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão”. Não será poupado ninguém. Todos poderão sair feridos e muito. Alguns poderão até morrer, outros poderão ter a ingênua ilusão de vencedores, porém, o tempo lhes mostrará que no mundo só vencerão os que estiverem em Cristo.
Quando conhecemos o plano e o coração de Deus e vemos que o mundo ainda o desconhece, ficamos imensamente tristes. Só há uma saída: O arrependimento. Se você tem esperança nessa torre, então perca a esperança. Nossa única esperança é Cristo. Estão enganados aqueles que com uma visão distorcida, julgam conhecer a verdade achando que as potências dominantes costumam mudar o mundo nas operações de destruição do inimigo. Podemos ver aqui tratar-se da influência de Babel, que ainda está tão presente em nosso meio.
A Torre de Babel foi feita para exaltar o nome do homem. Nós continuamos construindo nossas torres de Babel. Estamos sempre preocupados em fazer conhecido o nosso nome, o nosso trabalho, a nossa empresa, a nossa posição social e temos um chamado “orgulho” espiritual. É aquele orgulho de acharmos que somos santos, somos os melhores, os mais competentes, os mais inteligentes e criativos. Temos o tempo todo procurado a nossa glória. Queremos a nossa fama, o nosso sucesso e a admiração dos demais.
Veja nos Estados Unidos todo aquele Império, aquela pompa, mostrando a marca do orgulho do capitalismo americano. Hoje, sabemos que aquele orgulho caiu, foi destruído e com transmissão ao Vivo para o mundo ver. Assistimos ao festival de acusações, provocando ainda mais a fúria do Império. Sabemos, entretanto, que outras torres irão cair. Outras torres serão destruídas. Precisamos questionar: Há torres edificadas dentro de nós? Se existem, essas torres têm que cair. São torres do orgulho, da arrogância, da presunção, do exibicionismo, do egoísmo, do preconceito, da imoralidade, da desonestidade, etc... São torres altamente danosas à integridade física, psicológica e espiritual.
O inimigo de Deus é muito sutil. Ele soube muito bem como atingir o mundo todo. Ele pegou o ponto mais importante, o ponto nevrálgico mesmo. Na época da tragédia um arquiteto afirmou, pela imprensa e pela televisão que as torres caíram porque tinha um bloco de concreto de 600 toneladas sobre cada prédio, que fazia o equilíbrio quando o vento batia. Além do peso, havia toda uma estrutura de ferro, estrutura metálica. Perdeu a capacidade de sustentação por causa do fogo. Com o calor, o ferro perdeu sua capacidade de sustentação. O ferro começou a entortar e tudo foi ao chão. Portanto, estejamos alerta, pois temos que lutar sempre pela verdade que possui infindáveis riquezas disponíveis que é a Palavra de Deus. É Deus, o nosso Criador, o nosso Protetor. É Ele a nossa fonte de Vida e de sustentação. Precisamos buscar essa fonte de vida, essa proteção, para sermos preservados da destruição. Somente se estivermos conectados com Deus teremos paz, força, amor e segurança.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Comprometimento é a chave para motivação e sucesso
Por Maria A. Paiva Corá
“As grandes empresas estão sendo cada vez mais tocadas por jovens com visão desenfreada para o posicionamento pessoal e para a ganância financeira. São frios nas relações de trabalho. Só conseguem olhar para o lado técnico e para os lucros. É um perfil diferente do antigo. Os novos líderes dos tempos modernos só pensam em custo/benefício. Não há mais aquela união... aquele prestígio, o que eu acho uma pena”, criticou o grande empresário paulista Mario Amato, que ocupou o cargo de presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), numa entrevista concedida para a revista Veja.
É claro que temos exceções positivas entre os jovens empreendedores nos dias de hoje. Quando vejo jovens brilhantes, talentosos e, sobretudo humanos, que valoriza o capital humano, eu me encho de esperanças. Estes são jovens que fazem a diferença, pois atualmente todas as organizações têm fáceis acesso a máquinas, equipamentos, instalações, tecnologias e recursos financeiros, mas inovações tecnológicas e alocações de recursos são conseqüências de processos humanos. O fator crítico de sucesso das grandes empresas é o ser humano, é gente que faz. Gente não é máquina, não é padronizada e quando motivada, valorizada, é altamente produtiva e comprometida. São pessoas que vestem a camisa da empresa e buscam o mesmo objetivo. Não há empresas sem pessoas. Não há desenvolvimento sem capital humano.
O comprometimento é a chave para a motivação e para o sucesso. O desempenho com expectativas de resultados positivos são desafiadores. Comprometimento é um estado de doação, empático, positivo e construtivo no qual cada um considera-se responsável pelo sucesso de todos da equipe. Reafirmo que é importante estabelecer o comprometimento, vestir a camisa e construir a partir da prática correta da auto-estima, uma afetividade maior. Não há nada melhor para elevar a auto-estima de alguém do que ser capaz de realizar uma tarefa, por mais simples que seja. Por isso os conceitos, de fácil entendimento, devem ser internalizados por todos, com motivação, inovando sempre. E todos os esforços podem ser direcionados para que essas pessoas conheçam, gostem e se sintam parte vital do processo. Um grande exemplo disso é o Japão, um país de sucesso absoluto. Lá as pessoas são altamente comprometidas com o bem estar do país.
Pessoas de meia-idade, como categoria desempregada, estão totalmente deixadas de lado
Por Maria A. Paiva Corá
Vivemos em uma época em que a família não é levada em grande conta. Parece que, atualmente, a família não faz muita diferença. Existem alguns motivos para essa minha falta de entusiasmo. O legado de família é capaz de proporcionar um senso de estabilidade e tranqüilidade que transcende as flutuações da bolsa de valores, no entanto o que estamos vendo no Brasil é uma instabilidade econômica muito grande. Existem muitos pais de família desempregados e com sérias dificuldades financeiras. É preciso expandir e fazer crescer as oportunidades de empregos, não só para os jovens, mas também para os de meia idade.
É muito comum que, numa família, pai e mãe precisem trabalhar. Além de ser uma necessidade, traz também realização. Passamos metade do tempo em que estamos acordados exercendo uma profissão e como essa profissão é relevante para o nosso sustento e nossa auto-estima, que é o que temos de mais importante. E não existe nada pior para a auto-estima de um pai ou uma mãe de família do que a falta de recursos financeiros. A falta de dinheiro e o desemprego são devastadores porque gera o medo do futuro, a insegurança, ofensas a moral, críticas sobre a sua conduta, além de sarcasmos e a humilhação de não ter nada em casa para oferecer para os filhos.
Estamos vivendo numa sociedade do conhecimento, onde as empresas estão mudando totalmente e vivendo numa guerra de valores, onde procuram por grandes talentos, gente brilhante e inteligente. Falam-se muito em inteligência emocional, gente feliz, bem resolvida, etc... Mas quanto vale o cérebro de uma pessoa sofrida pela discriminação, humilhada pela dificuldade financeira e pela falta de oportunidades? Bem sabemos que o que mais afeta o cérebro é a emoção e a questão da sobrevivência é fatal. A época agora é a da emoção. Trata-se do cérebro de uma grande caixa de emoções e que dela depende o sucesso e/ou fracasso.
Somos pais e queremos fazer a diferença, mas para fazer isso, teremos que ter as condições necessárias. Queremos uma boa escola para nossos filhos, que irá fazer o melhor para o desenvolvimento de suas habilidades. Além disso, queremos passar para eles uma visão otimista de nosso país, queremos poder planejar o futuro com eles, criando uma imagem de sucesso. Mas como fazer isso sem emprego e portas se fechando a todo o momento na nossa frente?
Acompanhando entrevistas, reportagens e debates com políticos podemos observar como os tempos atuais são importantes para a história, mas lamentavelmente nem todos os envolvidos são bonzinhos. Muitos políticos fazem coisas erradas para levar vantagens na sua carreira política e enquanto candidatos prometem de tudo. Com relação ao desemprego é um prato cheio para discussão, mas lamentavelmente não querem resolver o problema.
Os senadores da República deveriam propor mais projetos de lei de interesse da classe trabalhadora, além de revisar os projetos sugeridos pela Câmara Federal. Estamos cientes da preocupação de alguns em criar novos empregos para jovens, sobretudo preocupação com primeiro emprego e formação profissional, mas quanto aos pais de família, aos quarentões que estão fora do mercado de trabalho e não conseguem emprego? Quanto aos cursos profissionalizantes que poderiam ajudá-los? Esses quarentões são pessoas dignas que por alguma razão, encontram-se desempregados e fora do mercado de trabalho. São pessoas que foram demitidas de seus empregos depois de muito tempo de trabalho. Muitos não têm estudos e qualificação profissional adequada, além daquelas pessoas que precisaram deixar o emprego por razões diversas.
No Brasil, pessoas de meia-idade, como categoria desempregada, está totalmente deixadas de lado. É preciso algum projeto de apoio e assistência visando ajudar essas pessoas a se tornarem pessoas mais felizes e realizadas. Delas também dependem o futuro do país, uma vez que muitas dessas pessoas são pais de famílias desempregados, que precisam sustentar crianças e adolescentes, estes mesmos que são objetos da grande preocupação dos ilustres deputados e senadores de nosso país.
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