Há uma conhecida história, na qual cinco cegos encontraram um elefante. Como não havia ninguém por perto para lhes contar o que era, resolveram passar a mão “naquilo” a fim de descobrir do que se tratava.
O primeiro cego passou a mão no corpo do elefante e concluiu ser uma parede, dura e áspera. O segundo, ao pegar na perna do animal, declarou ser aquilo uma árvore, de tronco grosso e enrugado. O terceiro cego, por sua vez, comentou, pegando no rabo do animal, que eles haviam encontrado uma corda, forte e comprida. O quarto, que estava na frente do elefante, passou a mão pela tromba e afirmou ser aquilo uma grande cobra. Por fim, o último cego apalpando a orelha do elefante, disse rindo:
- Mas é claro que é uma árvore, de folhas bem largas!
Todos começaram a discutir, cada um considerando ter razão. O elefante, assustado com a discussão, acabou indo embora, deixando os cegos sem saber o que haviam encontrado.
Infelizmente as nossas igrejas não se diferencia muito dessa visão cognitiva do elefante. Podemos aplicar essa fábula a uma questão bastante séria entre os cristãos: a falta de uma visão completa e equilibrada da Palavra de Deus tem levado muitos a dividirem-se, cada qual se apegando a apenas uma parte da verdade, considerando-a como o todo.
Que Deus tenha misericórdia de nós e abra os nossos olhos, a afim de que conheçamos a vontade plena de Deus. “Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, nos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; tendo iluminados os olhos do nosso entendimento, para que saibamos qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos”.(Efésios 1:17-18).
Shalom!
Maria A. Paiva Corá
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