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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LEMBRANÇAS



Ele era grande para a sua idade
Rechonchudo, animado e vivo de ver.
Seus olhos escuros irradiavam bondade
E caminhava sem medo de viver.

Seu sorriso era cativante e afável
Com sugestão de travessura,
E a expressão de seus olhos adorável
E uma grande doçura.

Quando foi para a escola então,
Mostrava rapidez e progresso em tudo.
Não por vaidade nem ostentação,
Queria o conhecimento do estudo.

Ele possuía mente devoradora:
Nada escapava, tudo recebia.
Sua inteligência assimiladora
Parecia que nada esquecia.

Era fora do comum a sua inteligência
Eu tentava seus limites alcançar.
Dava-lhe lições intrincadas na essência
Mas  estava a um passo a frente a andar.

Pela altura dos seus cinco anos
Compreendeu que nasceu para servir.
Brilhou no palco  dos humanos
Porque deixou  da vida  a beleza fluir.

Eu não me cansava de olhar
A firmeza daquele menino
Que diante de mim estava a andar
Como melodia de um doce hino.

Ele tinha voz firme e simpatia
E como príncipe de nascimento
Falava com autoridade e sabedoria
Tinha pressa, corria contra o tempo.

Maria A.Paiva Corá

2 comentários:

  1. Posso afirmar, sem medo de errar, até porque fui testemunha, são verdadeiras todas as palavras ali desenhadas.

    É um lindo garoto.

    Beijos pra você, Pedro Henrique.

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  2. nao o comhece mas comhendo vc alba ta ter uma ideia como seria o pedro hemreque emdeligemte de luis alberto cora

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