Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto
É poder partir
Sem ter plano
Melhor ainda
É poder voltar
Quando quero
Todos os dias
É um vai-e-vem
A vida se repete
Na estação
Tem gente que chega
Prá ficar
Tem gente que vai
Pra nunca mais
Tem gente que vem
E quer voltar
Tem gente que vai
E quer ficar
Tem gente que veio
Só olhar
Tem gente a sorrir
E a chorar
E assim chegar
E partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma desta estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
Nota: Podemos dividir o texto Encontro de despedidas em duas partes.
1ª parte (do 1º ao 11º verso) – o sujeito fala de si mesmo em relação aos encontros/despedidas.
2ª parte (do 12º verso em diante) – o sujeito lírico faz reflexões gerais sobre os encontros/despedidas, observando o movimento de uma estação.
Trata-se de um texto em verso (poema cantado).
Quanto ao assunto, fala de viagens e da emoção do reencontro. O texto focaliza os movimentos de vaivém, identificando os encontros e as despedidas como duas faces de uma mesma moeda. E com relação ao ambiente, está presente a estação. [Maria Paiva Corá]
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