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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos


Salomão afirma: “Melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos do que o insensato na sua estultícia” (Prov. 17:12). Nas terras da Palestina, não havia melhor figura para referir-se a uma situação perigosa. Encontrar-se com uma ursa que tivesse perdido os filhotes era fatal.
Na hora da raiva a  irracionalidade toma conta do coração do insensato. A cultura, a posição social, a formação acadêmica ou a religião são incapazes de trazê-lo de volta à razão. “Corações impulsivos são vítimas dos instintos alimentados pelo orgulho ferido”.
Não podemos discutir  com o tolo. Ceder à vez no trânsito, calar diante das provocações, ficar em silêncio diante dos insultos não é sinal de covardia, mas de prudência. Às vezes pessoas morrem porque param no meio do trânsito para pedir explicações de um louco na sua estultícia. O que fica é a dor de uma família triste e desamparada.
Nada  justifica dialogar com um insensato. O tolo é tolo e ponto. Ele carece do temor de Deus. A que tipo de entendimento pode chegar alguém, discutindo com uma pessoa dominada pela raiva e em cuja vida Deus nada significa?

A melhor maneira  é nos colocarmos nas mãos  de Deus  e pedir a Sua proteção e com prudência fugir da “ursa que perdeu seus filhotes”. Precisamos também evitar as provocações.  Sejamos  humildes e sábios porque “melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos do que o insensato na sua estultícia”.
Shalom!
Maria Paiva Corá




Um comentário:

  1. Realmente, o sentimento depois de um ato de incompreensão frente a uma situação com um tolo, para muitos, é de fatalidade, pois somente a sua razão lhe parece suficiente.

    Parafraseando Homero, "à sua estultícia o homem chama destino".

    Abração.

    Pedro Paiva - Brasília

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