Titanic é a trágica história, da qual todos sabemos o final. O navio afundou e levou consigo mais de 1.500 pessoas. Imortalizado pelo cineasta norte-americano James Cameron, o navio naufragou no dia 14 de abril de 1912 . Com o objetivo de comemorar justamente os 100 anos de sua saída de Southhampton para Nova York tem gente gastando 8 mil libras – cerca de 20 mil reais – para fazer um cruzeiro no MS Balmoral. O navio que vai reviver a rota do Titanic parte no mesmo dia, do mesmo porto, e terá cardápio, músicas e outras ambientações como há 100 anos.
O cruzeiro MS Balmoral zarpa do porto de Southampton, no sul da Inglaterra, para refazer durante 12 dias a viagem do Titanic. No centenário da tragédia, o Balmoral parte do mesmo porto e com o mesmo número de 1.309 passageiros que o Titanic, que deixou o Reino Unido no dia 10 de abril rumo a Nova York. Durante o cruzeiro, pessoas vestirão roupas da época e toda a decoração e a trilha sonora também serão antigas. Haverá palestras sobre o Titanic. A ideia, de acordo com a divulgação do evento é que as pessoas tenham o “sentimento do Titanic”.
Entre os passageiros da embarcação estão turistas de 28 países e parentes de vítimas e sobreviventes do naufrágio, assim como especialistas em sua história e um grupo belga que tocará as mesmas músicas interpretadas pelos violinistas do Titanic na fatídica viagem do início do século XX. Na noite do dia 14 de abril será realizará uma missa no lugar onde aconteceu o choque com o iceberg, e no dia seguinte haverá outra no ponto do oceano Atlântico onde o navio afundou em 15 de abril de 1912.
Miles Morgan, diretor da agência que planejou o cruzeiro, afirmou que a organização da viagem durou cinco anos até sua realização. "O tempo todo nós tentamos torná-la autêntica conforme a época para que seja uma homenagem aos passageiros e à tripulação que perderam suas vidas", disse. Mas não podemos esquecer que no filme de James Cameron,existem alguns mitos que cercam a história do Titanic. Nem tudo que vimos e ouvimos sobre o assunto é verdade. Claro, que os mitos fazem a história ficar mais interessante. “Certamente, a verdadeira história do Titanic deu lugar ao mito dentro de poucos dias depois do incidente”. No filme, por exemplo, a mãe da heroína observa o navio da doca de Southampton e comenta: “Então, este é o navio que dizem que não afunda”. Esse talvez seja o maior mito que cerca a história de Titanic, conforme afirma o cientista Richard Howells, do Kings College, de Londres, na Inglaterra. Nem todos pensavam dessa maneira continuou ele.
“A mim, soa como uma ideia aterrorizante. Nem que me dissessem que Leonardo di Caprio estava incluído no pacote eu toparia a viagem” disse Martha Mendonça, editora-assistente da revista Época no Rio de Janeiro. Concordo plenamente com ela. “Qual é a graça de reviver uma das maiores tragédias da humanidade? Sem o naufrágio, tudo bem (esperamos), mas ainda assim com todo o envolvimento que cerca a memória deste acontecimento não é uma boa idéia.Só falta dizer que vão passar a versão do filme em 3D a bordo. Mais real, só se o Balmoral reencontrar o velho amigo iceberg.”
Não importa o tamanho ou a potência de um navio, se ele vier a perder sua âncora, as conseqüências serão imprevisíveis. Ainda que toda a tecnologia naval esteja disponível, junto a uma tripulação competente e experimentada, a âncora ainda é um grande fator de estabilidade para o navio. Se tudo falhar, resta a âncora. Como tem sido nossa travessia pelos mares da vida, face às tempestades e calmarias? Apesar de toda capacidade humana, não podemos esquecer a Âncora de nossas almas: DEUS, a verdadeira estabilidade e segurança para nossas jornadas.
Shalom!
Maria A. Paiva Corá
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