O morcego é um mamífero bem diferente dos demais, sobretudo pelo fato de estar adaptado ao vôo. Suas asas são formadas pelas falanges, os ossos dos dedos, que sustentam uma membrana de pele. Seus olhos são reduzidos, atrofiados, mas sua audição é ótima. Eles emitem sons muito agudos, que não ouvimos. Esses sons, ao baterem em obstáculos, são refletidos e captados pelas orelhas do animal. Assim, eles podem calcular precisamente a posição e a distância dos objetos à sua frente, desviando-se deles.
São animais de hábitos noturnos. Durante o dia, dormem pendurados pelos pés em cavernas, forros de casas abandonadas ou árvores. À noite, saem à procura de alimento. Eles têm a dieta mais variada entre os mamíferos, pois comem frutos, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue. Somente três espécies se alimentam exclusivamente de sangue: são os chamados morcegos hematófagos ou vampiros, encontrados apenas na América Latina. Dessa maneira, morcegos contribuem substancialmente para a estrutura e dinâmica dos ecossistemas, pois atuam como polinizadores, dispersores de sementes, predadores de insetos (incluindo pragas agrícolas).
Na Internet encontrei um vídeo incrível que muito me chamou a atenção. Trata-se de uma reforma de uma casa em Miami (Flórida). No momento da manutenção do telhado a equipe da empresa americana Istueta Roofing encontra o telhado infestado de morcegos. São tantos morcegos que chega a ser impressionante.
Conforme a Lei 5.197/67 de Proteção de nossa Fauna no Art. 1º os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha.
Maria A. Paiva Corá
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