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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mulheres que envelhecem graciosamente


Carmen Dell’Orefice

Lemos em Gênesis 12:14: Tendo Abrão entrado no Egito, viram os egípcios que a mulher era em extremo formosa. Podemos imaginar muito bem como era a aparência de Sara. A Bíblia fala que ela era muito bonita e que  envelhecia graciosamente.  Talvez isso explique o porquê de Abraão apresentar sua esposa  como sendo sua irmã, a fim de salvar a própria pele. Ao aproximar-se daquela nação pagã e corrupta, percebeu que estaria à mercê de uma sociedade que não titubearia em assassiná-lo a fim de  conquistar sua bela mulher: o rei a levaria para seu harém. Abraão achou que os egípcios o matariam, caso soubessem que era casado com aquela formosa mulher. Por isso ele persuadiu Sara a mentir com ele, achando que esse era o único jeito de ser poupado. Pode-se dizer que Sara agiu dessa forma, premiada pelas circunstancias e por seu marido.

Quando falamos de Sara, nossas mentes giram em torno  da idéia de que ela era uma mulher já madura, mas  que conquistou seu espaço no mundo daquela época. Ficou registrado nas páginas da Bíblia  não só suas virtudes, a beleza interior, mas também a sua beleza física, assim como a beleza de outras mulheres como:  Sulamita, a amada do Rei Salomão, Ester (Ester 2:7),  Dalila, Maria Madalena, Maria (mãe de Jesus), Bate-Seba, Rebeca e Raquel.

Hoje muitas mulheres maduras vêm conquistando seu espaço no mundo fashion. Nomes como  Carmen Dell’Orefice, Kristen McMenamy (46) e  Veruschka Von Lehndorff (73) são muito respeitados no mercado da moda. Com relação à americana Carmen Dell’Orefice , ela tem  80 anos e possui seu lugar nas passarelas e editoriais.Ela trabalha há 66 anos como modelo e faz grande sucesso.    Sua aparência é impecável. Carmen também  é a garota-propaganda da  linha de cosméticos do cirurgião Ivo Pitanguy, a Triple Action Hydra, comercializada no exterior. 

Carmen Dell'Orefice , trabalha desde os 15 anos de idade, quando estrelou a capa da revista Vogue e desde então já estampou muitas capas das mais badaladas revistas de moda e é uma das prediletas  de Stella McCartney, Vivienne Westwood e Ralph Lauren. Em julho deste ano de 2011,  ela recebeu o título de Doutor Honoris Causa da University of Arts London em nome de sua contribuição na indústria fashion e ganhou uma exposição que fez uma retrospectiva de sua carreira com fotos inéditas e arquivos pessoais. Ela é a modelo mais antiga da América que continua trabalhando até hoje.

É realmente  impressionante! Qual será o segredo dessa fonte da juventude. Diz o ditado que a  vida começa aos 40. Para muitas  pessoas  isso parece ser  verdade porque muitos chegam ao auge da carreira aos 40 anos e  muitas mulheres chegam ao auge da beleza aos 40. Alguém  já disse que  "envelhecer, é para pessoas de idade."  

Precisamos  re-inventar a nós mesmas como se fossemos começar um novo capítulo de nossa história a cada dia. Muitas  mulheres  envelhecem graciosamente e ficam mais sábias, mais maduras e mais bonitas.  Quando passamos dos quarenta anos começamos a  perceber que a vida é escassa e  precisamos   vivê-la com mais intensidade.  

Shalom!

Maria Paiva Corá


Fotos: google images


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mães que ficam sozinhas têm que enfrentar desafios muito especiais


Queremos saber como é ser pai e mãe ao mesmo tempo. Assim como nós, certamente existem em muitos lares  mulheres que estão lutando para criar seus filhos sozinhas. Muitas pessoas não entendem realmente a pressão que sofremos. Muitas vezes não conseguimos  atingir as crianças. Elas parecem tristes na maioria do tempo. Talvez elas se culpem de alguma forma. Como seria bom se  elas entendessem que precisamos delas do mesmo tanto que elas precisam de nós.
     
Sozinhas, temos que enfrentar problemas que são difíceis para a maioria das pessoas entenderem. Acabamos refletindo uma grande angústia.  Sentimo-nos isoladas daqueles que são alegremente nutridos por um círculo familiar completo e não sabemos como romper esse isolamento.  Será que existem maneiras de tornar nossa  luta solitária em uma conquista mais gratificante?

Para construir uma família saudável, vamos precisar continuar lutando. Pensando sobre isso vamos usar aqui a analogia da construção de uma casa. Primeiro o alicerce, depois a estrutura e então as paredes.

Examinando o alicerce, podemos dizer que pode ser a nossa filosofia de vida, nossas crenças e os nossos valores. Isso é o que devemos construir.  Na separação, esse alicerce pode ser profundamente abalado. Podemos achar que Deus nos abandonou. Podemos até nos sentir traídas, abandonadas e até que estamos lutando através de um campo minado de culpa e angústia. Não é nada fácil! Família e amigos se acabam. Surgem problemas legais e, com freqüência, até a igreja falha em nos dar apoio suficiente.

As decisões mais difíceis geralmente giram em torno de obter maior segurança. Isso é compreensivo levando-se em conta que há uma família para sustentar.  A segurança financeira acaba se tornando o valor dominante em nossa vida. Agarrar-nos aos valores da Palavra de Deus se torna fundamental. Isso pode significar muito, pois as crianças ficaram abaladas; promessas foram quebradas. Uma coisa é fundamental,  mostrar para elas que a prioridade em nossas vidas é Deus. Em  Deuteronômio 6:6-7 lemos    “todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” 

Agora vamos falar da estrutura. Ela descansa sobre o alicerce, o qual mantém a casa em pé.  Então podemos considerar a auto-estima de nossas crianças como uma estrutura essencial. O divórcio pode causar danos ao senso de auto-estima em muitos sentidos. Elas às vezes culpam a si mesmas por um ou outro problema. Devemos evitar a todo custo usá-las para nos vingarmos do nosso ex-cônjuge. Nosso ex pode ter nos tratado mal; podemos estar sentindo amarguradas e abandonadas. Mesmo assim não temos o direito de arrasá-lo na frente delas. Podemos desfazer nosso casamento, podemos seguir em direções opostas, e tentar deixar a dor para trás. Mas as crianças não podem se divorciar de um dos seus pais e ficar com outro. Elas serão sempre carne e sangue das duas pessoas e precisam sentir que nós, os pais as amamos.

Infelizmente, estamos lutando para recuperar o controle da nossa própria vida. O que precisamos agora é de paredes mais firmes, e isso exige planejamento. Temos que planejar com antecedência. Temos que decidir com cuidado que regras são importantes e que regras nós colocaremos em vigor. As regras precisam ser claras. Elas precisam saber com  antecedência as conseqüências de se infringir uma delas. Por isso vamos recorrer àquela promessa feita por Deus para os pais: Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.” (Provérbios 22:6)

Bem, finalizando, que possamos  construir um lar saudável: começando com um alicerce firme – tempo passado junto com Deus e construir  uma estrutura sólida de auto-estima para nós e nossas crianças. Quanto às paredes, devem ser sólidas com disciplina e dedicação. Esperamos que, essas três coisas funcionem  juntas para prover o básico de um lar saudável.

Shalom!

Maria Paiva Corá



sábado, 26 de novembro de 2011

Milagre Holandês


Sabe aquelas histórias fantásticas, que nos deixam impactados. Pois bem, esta é uma delas. A história de Monique é impressionante. Ela é uma daquelas pessoas que se encantam com a vida. Ela se fortaleceu nas dificuldades e descobriu suas qualidades e capacidades para enfrentar os desafios.

Monique van der Vorst  ficou parcialmente paralisada  na sua adolescência,  quando tinha 13 anos de idade depois que o    nervo de uma das suas pernas foi afetado durante uma cirurgia no tornozelo. A partir daí passou a movimentar-se de cadeira de rodas e muletas. Incentivada pelos pais e amigos  decidiu se dedicar ao ciclismo, seu esporte favorito.Ela passou a competir em jogos paraolímpicos  em uma bicicleta específica, na qual ficava sentada, com o tronco reclinado e utilizava as mãos para se locomover. Acabou conquistando seis títulos europeus e três mundiais. “Aprendi a lidar com muletas e cadeiras de rodas. Era algo desconfortável que limitava meus sonhos, mas eu era feliz com o que havia conquistado”, disse ela.

A situação piorou em 2008, quando foi  atingida por um carro enquanto andava em sua bicicleta adaptada. Monique sofreu lesões na espinha agravando sua paralisia. Ficou completamente paralisada da cintura para baixo. A atleta holandesa lutou pela recuperação. “Parecia que o destino queria tirar a minha vida aos poucos. Eu tinha dúvidas se conseguiria reagir, cheguei a pensar em desistir de tudo, mas voltei a competir”, falou. Como ela não desistiu,  nesse mesmo ano ela conquistou duas medalhas de prata nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, além de conquistar uma medalha de bronze no contrarrelógio e uma de prata na estrada do Mundial de Paraciclismo. Em 2009, se arriscou no triathlon e foi 10ª no Mundial de Ironman, no Havaí.

No ano de 2010 na Espanha, ela acabou se envolvendo em outro acidente, desta vez com um ciclista. Ela foi atingida nas costas. Seu corpo, no chão, entrou em espasmo e começou a sentir um formigamento  nos pés. O acidente  a obrigou a ficar hospitalizada por sentir fortes dores nas costas. Porém, em junho do mesmo ano, ela começou a sentir sensações incomuns em seu pé esquerdo, o que a possibilitou recuperar as esperanças de voltar a andar. Com a fisioterapia, Van der Vorst surpreendeu o mundo e voltou a andar. O episódio até rendeu um apelido à ex-paraciclista: “Milagre Holandês”.


Depois de tanto tempo paralítica, a atleta holandesa Monique van der Vorst volta a andar.  Agora ela tem  a esperança de representar o seu país nos Jogos Olímpicos de 2016. Os médicos ainda estão investigando o que aconteceu. "É mesmo bom caminhar lado a lado com alguém e conseguir olhar nos seus olhos", disse ela em declarações ao jornal britânico 'The Independent'.

Hoje aos 27 anos, ela já  recuperou a forma e trocou sua bicicleta de mão por um modelo convencional. Ela alcançou uma das mais importantes vitórias da sua vida: entrar para a equipe profissional de ciclismo. No início desta semana foi contratada pela equipe holandesa de ciclismo feminino. “Meu sonho? Disputar as próximas olimpíadas e ganhar uma medalha”, disse emocionada.

Na última terça-feira (22/11) a Rabobank anunciou oficialmente a contratação de Monique van der Vorst para a temporada de 2012. “Será um desafio interessante, pois a Monique poderá aprender muito, mas o restante das garotas com certeza também aprenderá. Ela tem atitude, força, precisão e mostrou muito a todos em sua carreira. É uma pessoa que ama o ciclismo e nós daremos a ela todo o suporte em sua nova casa”, finalizou Jeroen Blijlevens, técnico de sprint masculino e feminino da equipe.

Trata-se de uma grande história de superação e também  um grande milagre. Foi incrível como ela não se conformou com suas limitações e não desistiu de seus sonhos.  Essa história nos faz refletir e nos mostra  que na maioria das vezes  nossas limitações não são só físicas.  Monique não desistiu de  seu sonho e tornou-se uma das atletas mais importantes da atualidade. Também podemos ser derrubados por  decepções, fracassos pessoais e até mesmo pela ignorância que nos tornam indefesos diante dos problemas. Precisamos dar a nós mesmos a oportunidade de descobrir um bom motivo para estar vivos e continuar lutando. Ainda há esperança!

Shalom!

Maria Paiva Corá


Grupo de Voluntariado (V.I.D.A) do Colégio La Salle de Brasília


Talvez você já tenha ouvido falar do Grupo de Voluntariado (V.I.D.A) do Colégio La Salle de Brasília. Trata-se de um grupo de professores e alunos  do ensino médio da escola que  levam cuidados para quem mais precisa: crianças carentes  de cuidados e atenção.

Milha filha Luíza Stéffani e seus colegas fazem  parte desse grupo. Fico feliz em saber que ela, seus professores e seus colegas  se importam. A ajuda deles é fundamental.  Eles dedicam tempo e carinho à vida daquelas criaturinhas de Deus, dando-lhes exemplos positivos, que com  certeza irão mudar o rumo do futuro delas.

É impressionante como muitas pessoas do mundo inteiro, mesmo com situação modesta de vida, fazem questão de fazer tudo que estiver ao seu alcance para melhorar a vida dos outros.  Em geral, o sofrimento das crianças ou alguma injustiça feita com elas mobiliza muita gente. Ainda bem que existem escolas, associações e gente  se comovendo para mudar a história desses pequeninos que precisam continuar lutando pela vida.

Quem conhece a história do voluntariado, respeita o trabalho que eles fazem. “Nada é mais bonito do que ver uma criança rir e brincar” disse minha filha. Com atitudes simples todos podem ajudar crianças necessitadas. É muito gratificante saber que um sofrimento foi evitado e poder pensar que fez a diferença na vida de alguém.

O trabalho do Gupo  de Voluntariado do Colégio La Salle realmente  ajudam a salvar vidas e daí  vem a energia dos alunos quando estão trabalhando nos locais. É uma maneira de dizer àquelas crianças que a humanidade não lhes virou as costas. “A educação é um bom campo para transformar vidas.”

Shalom!

Maria Paiva Corá








sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ELAS ACABARAM FICANDO PERITAS EM NÃO FALAR


Recentemente assisti a um documentário na  Discovery Home & Health, cujo  nome  “Minha Filha Não Fala” e fiquei bem impressionada.  Foram mostradas três famílias cujas filhas tinham a idade entre  8 (oito) e 15(quinze) anos  que sofrem de uma condição estranha e isoladora conhecida como mutismo seletivo. São crianças que podem falar e que o fazem quando em casa. Mas, uma vez em público, são tomadas de uma ansiedade tão extrema que isso as emudece.

É lamentável porque o falar é um meio do ser humano exteriorizar-se e integrar-se na comunidade em que vive. Existe a necessidade do ser humano de exprimir pela palavra as experiências vividas, manifestando suas ideias acerca de assuntos importantes para ele. Ser impedido de falar é cruel. É matar seus ideais. Há um grande poder na comunicação pela palavra. Cecília Meirelles disse: “Ai palavras, ai palavras, que estranha potência a vossa!”.

As  garotas da reportagem aprenderam a ficar caladas. Elas acabaram ficando peritas em não falar. Não é à toa que elas muitas vezes se neguem a falar, com medo de errar, de ter o seu falar e as suas ideias censuradas.  Várias circunstâncias devem ter concorrido para que isso venha acontecendo com elas. Porém, é preciso insistir, estimular e provocá-las  a falarem, rompendo assim as amarras que as prendem.

Mas assim como elas, existem muitas pessoas que também  apresentam enormes embaraços ao terem de falar com pessoas desconhecidas e têm grande dificuldades de se expressar. Ao  desenvolver a arte de falar, o ser humano sai de uma posição defensiva e insegura e torna-se mais integrado nos lugares em que frequenta. Vale dizer que as pessoas enriquecem à medida que se encontram e compartilham seus conhecimentos. As ideias e expressões têm uma história progressiva. Ao partilharem os pensamentos e experiências as pessoas se transformam. Através da comunicação relacional humana, conhecemos e somos conhecidos. “Parece óbvio que a comunicação humana é a alma e o impulso vital de todo relacionamento”.

De todas as garotinhas do documentário, a que mais me chamou a atenção foi aquela que só falava com a mãe. Ela não conseguia falar na escola e nem mesmo com o avô, que  precisou de muita paciência para lidar com a situação. O sonho dele era ouvir o som da voz da neta. Ele queria interagir com ela, mas parecia impossível. Estava quase desistindo, quando a mãe teve a brilhante  ideia de presentear a filha com um  celular e pedir para ela gravar  mensagens de voz no seu celular para o avô. Precisou de muita perseverança para conseguir o objetivo. A estratégia deu certo. Depois de quase dez anos o avô agora podia conversar com a neta. Ele gravava a conversa e a enviava.  Quando ela recebia a mensagem, respondia para o avô. E dessa maneira o relacionamento deles pôde ser possível.

O nosso falar é muito importante e dele resulta o que vem a público. Sugestões e críticas só irão nos enriquecer, mas também nos levarão a uma comunhão maior e assim podemos resgatar  a nossa condição humana de ser.

Shalom!

Maria Paiva Corá


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Criança faz cada coisa



Todos nós temos grandes histórias para contar sobre alguma peraltice de quando éramos  crianças. Lembro de uma que um rapaz comentou certo dia, que  achei interessante. Quando ele era  criança tinha mania de colocar uma camisa amarrada no rosto e falar que era um ninja. Ele subia no telhado da casa e ficava lendo revistinha, até que um dia ele escorregou do telhado e quase caiu lá de cima. Acabou quebrando um monte de telhas e levou uma surra.
São inúmeras as peraltices que quase toda criança já fez um dia, como por exemplo:

·     Deslizar sobre o tapete em um chão encerado.
·      Pular do alto de um beliche.
·   Correr pela casa com uma toalha amarrada no pescoço, achando que é um super-herói.
·        Chutar a bola para além do muro do vizinho.
·         Tocar a campainha e sair correndo.
·         Escorregar pelo corrimão da escada.
·         Ficar em pé no balanço, enquanto balança;
·       Passar o dedo na cobertura do bolo, além de roubar alguns docinhos da mesa.
· Atirar bolinhas de papel babadas com um canudo no estilo zarabatana.
·       Correr em carrinho de compras pelos corredores do supermercado.

As peraltices continuam as mesmas, mas  os tempos mudaram. Tempos atrás a criança que aprontava levava uma bronca, mesmo porque a maioria das peraltices era perigosa e ela não tinha noção do perigo que corria.

Hoje deparei com um vídeo de dois peraltinhas dos tempos modernos. São eles  dois garotinhos de  1 (um) e 3 (três) anos de idade que está fazendo o maior sucesso  na internet e sabem  por quê?

A mãe americana ficou alguns minutos a mais no banheiro e, ao sair, se deparou com a casa inteirinha coberta por farinha de trigo  e disse: “Ai, minha sala branca como se estivesse tudo coberto de neve. O que vocês fizeram crianças?”.

Mas, em vez de dar bronca nos pimpolhos, ela correu, pegou a câmara, filmou tudo e colocou na internet. O que você faria no lugar dela? Trataria de documentar?

Confira aqui o vídeo.



Shalom!!!


Maria Paiva Corá




Vírgula




Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

ou

Se o corpo de jurados condena, eu não absolvo.
Se o corpo de jurados condena, eu não, absolvo.

Uma vírgula muda tudo.


                            (Vírgula - Campanha dos 100 anos da ABI)



Nota:  A falta da vírgula pode causar grande prejuízo.

 Conta-se que um soldado de Napoleão Bonaparte foi pedir-lhe clemência, porque fora condenado à morte.

Napoleão entregou-lhe um bilhete e disse:

- Leve esta mensagem ao tribunal. A sorte está em suas mãos.

Ansioso o soldado abriu o seguinte bilhete:


    Se o tribunal condena eu não apelo.
                      Napoleão Bonaparte
  
O soldado fez uma alteração no bilhete, usando uma vírgula, afinal era uma questão de vida ou morte!

Se o tribunal condena, eu não, apelo.

Veja como o acréscimo de apenas duas “virgulazinhas” fez a diferença entre a vida e a morte.


Maria Paiva Corá


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

130 cavalos de potência num motor à combustão


As motos contêm histórias curiosas e fantásticas. É a emoção sobre duas rodas. Esta maravilhosa máquina é uma moto elétrica, a grande novidade que acabei de ver nos sites http://www.engadget.com e  http://www.techtudo.com.brO protótipo é fruto do desenvolvimento de uma empresa italiana, CPR Racing, e se chama Energica. A moto tem propulsão de um motor de 100 kW, o equivalente a 130 cavalos de potência num motor à combustão.

Segundo o autor da matéria a moto pode alcançar velocidades de até 220 km/h, isso graças à baixa relação de peso por potência. Com torque alto – 16 kgm disponíveis integralmente na menor torção do acelerador –, a Energica pode rodar por 150 km com apenas uma carga de bateria, em uma eficiência de consumo de energia de até 95% (a CPR não informou se essa autonomia se refere a consumo rodoviário ou urbano). A moto superesportiva não apenas anda rápido, mas também freia muito bem com os discos de freio da OZ de alumínio forjado.

Mas para quem gosta  do  tradicional  ronco do motor que faz parte da emoção, pode ser um problema, pois por ser elétrica, o modelo dispensa o uso de motor a explosão. Mas outras características permanecem intocadas: a moto garante o vento no rosto e a mesma sensação de liberdade - tudo com a adição do ecologicamente correto. E, claro, a vantagem de que, se você cair, não precisará preocupar-se com queimaduras provocadas pelo cano de escapamento.


Vendo  motos como esta, é impossível não pensar em meus irmãos que são apaixonados por motos, para a grande preocupação de nossa mãe. Mas graças a Deus eles são prudentes e tem competentes anjos da guarda.

Maria Paiva Corá


O pequeno empresário de sucesso


Harli Jordean foi excepcional ao  lidar com seus fornecedores, pedidos e entregas para manter de pé seu império de bolinhas de gude na internet. O pequeno magnata londrino mantém o site marbleking.co.uk e ganha milhares de libras por ano - com pedidos em vários lugares do mundo.

Ter um filho prodígio geralmente significa enfrentar situações complicadas. Exige muito “jogo de cintura” e também uma grande dose de humildade. Foi o que aconteceu com  Tina, 51 anos,  que agora trabalha para o filho juntamente com seus dois irmãos mais velhos. Cumprir a demanda de produtos no website não é nada fácil.

O pequeno empresário de apenas oito anos de idade  não reclama de estar sobrecarregado, pelo contrário, ele é profissional e tem ambiciosos planos para o futuro."Meu sonho é ter uma cadeia de lojas. Ela seria como uma das maiores lojas de brinquedo do mundo, mas vendendo todos os tipos de bolinhas de gude" - revelou o garoto.

A mãe disse que Harli sempre foi obcecado por bolinhas de gude desde que tinha seis anos. Ele costumava dormir com elas embaixo do travesseiro. A última coisa que ele fala antes de dormir é 'bolinhas de gude' e elas são as primeiras coisas que ele menciona de manhã.

De acordo com Tina, Harli agora quer produzir suas próprias bolinhas de gude na China para vender para lojas do mundo inteiro. Ela revelou também que como chefe, ele é muito tranquilo, mas tem suas próprias ideias .

Com o tempo está ganhando experiência, mas já está dando lições de liderança. Ele disse que a chave para o sucesso é definitivamente a delegação. " Eu gosto de ser o chefe, mas gosto de envolver os outros no trabalho. Assim, se algo dá errado não é tudo minha culpa". 

A história de Harli, o pequeno empresário  mostra que estamos vivendo uma nova época nos negócios, estamos evoluindo, crescendo, quebrando paradigmas e formando novos líderes comprometidos, porque o mundo exige e somos capazes de nos adaptar às condições que ele impõe. Mas a história de Harli Jordean me impressiona mais  pela habilidade com que o garoto lidou com toda essa situação, demonstrando que a liderança é apaixonante e com repercussões muito satisfatórias no desenvolvimento humano.


Maria Paiva Corá