Há pouco li no Correio da Manhã que o papa Bento XVI está preocupado com o estado de saúde do antigo presidente brasileiro Lula da Silva, a quem foi diagnosticado cancro da laringe, adiantando que rezará pelo seu restabelecimento.
Os especialistas do A.C. Camargo ressaltam que quase metade das pessoas com tumores de cabeça e pescoço sofre de depressão – e uma em cada cem chega a tirar a própria vida – a segunda maior taxa de suicídio entre os portadores de câncer.
Assim é o homem: frágil, impotente, mortal, fraco. Por mais que tente, por mais que se esforce, o ser humano é um ser frágil. A natureza, algumas doenças, o envelhecimento, a dor, a morte... essas coisas ainda derrotam o homem de tantas realizações e conquistas.
Ao lermos a Bíblia encontramos Enos, o neto de Adão. Seu nome significa fraco, frágil e mortal (Gn 4:27). Esses primeiros homens não murmuravam por causa de sua situação nem amaldiçoaram a Deus por serem assim; antes, reconheciam suas limitações e passavam a invocar o nome do Senhor. Em vez de lutar contra Deus por causa da fragilidade, uniam-se a Ele, o único em quem podiam depositar confiança; assim como fez o apóstolo Paulo, que disse que tudo podia em Cristo que o fortalecia. Paulo não desejava poder coisa alguma por ele mesmo nem sonhava ter qualquer poder nele mesmo, pois sabia que força só se encontra em Deus.
Hoje vivemos em tempos bem diferentes, mas sabemos que Deus tem nos conduzido com Sua providência. Estamos recebendo salvação, cura, libertação e tantas outras maravilhas que somente Ele pode fazer porque somos seres frágeis e fracos e dependemos totalmente dEle.
Shalom!
Maria Paiva Corá
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